Se a cidade fosse um hoje
Um presente, uma armadilha
Uma pista sem ser berço ou legado
Só desatino
O que faríamos ao esmo do destino?
Se a cidade fosse um ontem
Uma idade do ouro, uma fábula
Uma delírio amargurado
Ou um doce e bobo delírio
O que faríamos mesmo do Destino?
Se a cidade fosse um mundo de futuros
Um amálgama de páginas de planos, projetos, desejos
Profecias e algarítimos
O que faríamos do espelho que sorrimos?
A cidade é o adiante
É além da marca rara
É relógio e é flagrante
É legado, plano, destino
E somos assim porque somos seu signo.
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