E deixe meu olhar ser lei
Apenas por esta palavra
Que mede o dia e eu sei
Que talvez meça até a alma.
Espero na indiferença
Um cínico louvor que nos faça reis
Enquanto espero uma semente tão grandiloquente
Quanto um sol burguês.
Contando o que vem sobrando
Nas gotas de sangue
Que permeiam meu azul
Que me faz ver tudo lindo
Enquanto aterriso em cascalho e couro cru.
Contando nesta indiferença
Espelhos de cores velhas
Neste Sol Burguês
Reparo em um vento novo
Que espalha a raiva
Corta o sol em três.
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