terça-feira, junho 23, 2009

Só a morte é bendita!

Reparou no amor perdendo sentidos líricos?
Notou um relume ausente nos olhos do síndico?
A cruz de todo dia é um prenúncio da vida.

Leu sobre David e pedras e golpes fatais
Derrubando nações, matando gigantes, criando casos?
Aprendeste a língua chineza da Dinamarca?
Concordou com piranhas que matavam suas crianças?

É estranha toda a cor de algo bom
Colorindo desastres
É simplesmente infernal o gosto sujo
Das muitas verdades que dizem ser Deus.

Repare netas arestas que constroem os ambientes
Tome gosto pela loucura inexata, inconsequente
E descubra a luta burra de todo humano contra unversos sem mestres.

Goste ou não, as florestas que se incendeiam por vingança
São simplesmente um urro interno, uma esperança
Todo dia o mundo apresenta uma vida eterna.

Pode parecer só fel a impressão de versos e linhas
Enquanto achamos linda a flor morta na estante
Mas é um aviso do mundo que apresenta vidas eternas.

Deus é um mau ator escrevendo roteiros banais
Enquanto somos cadáveres
Animadinhos por um sopro antigo
Sofrendo por medo do amanhã
Só a morte é bendita!

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