sexta-feira, junho 12, 2009

Não faz mal


Se você for delírio
Te recrio em brinco solto no riso
Se amar você for parte de um sensível resigno
De puro antigo conjuro
Talvez eu vá crer.

Se tudo for o afã de amar, beber champagne
Haverá espaço pro normal?
Talvez morramos em trovas
Em mil luzes de novas
Sejamos então a prova
Do amor eterno, astral
Que venha bem, este bem
Ou não faz mal!

E se este sorriso for vício?
Que o escuro que me faz início
Renasça em você
E se meu passo ambíguo e meu ritmo
For duro em corpo e em mundo
Como vamos fazer?

Ao mar seremos bons?
Em medo teremos bons e rápidos reflexos?
Ante o mal saberemos das provas?
Superaremos drogas?
Romperemos com horas no amor que dá-se em sal?
Não sei, meu bem!
Não faz mal!





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