Se você for delírio
Te recrio em brinco solto no riso
Se amar você for parte de um sensível resigno
De puro antigo conjuro
Talvez eu vá crer.
Se tudo for o afã de amar, beber champagne
Haverá espaço pro normal?
Talvez morramos em trovas
Em mil luzes de novas
Sejamos então a prova
Do amor eterno, astral
Que venha bem, este bem
Ou não faz mal!
E se este sorriso for vício?
Que o escuro que me faz início
Renasça em você
E se meu passo ambíguo e meu ritmo
For duro em corpo e em mundo
Como vamos fazer?
Ao mar seremos bons?
Em medo teremos bons e rápidos reflexos?
Ante o mal saberemos das provas?
Superaremos drogas?
Romperemos com horas no amor que dá-se em sal?
Não sei, meu bem!
Não faz mal!
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