domingo, junho 07, 2009

Vendo seu rosto em vão.


Seu corpo ri
Sua  voz é meu Rio
Sons de meus medos contam histórias de fugir
Espero ventos mais fortes
Construo novos sons
E reparo na estrada larga
Que beira o Rio onde estendo as mãos
E onde meus olhos vêem luz
Palavras na escuridão.


Tantos caminhos estreitam minha paz
Queridos sons me recordam da voz de meu pai
Escrevo ódios remotos e tendo a reler leis
Brigo entre dores mortas
Me noto nu
Entre o sol que se vai
Olhos negros me vêem construindo nova paz .

Seus olhos me trazem luzes
E reparo em  uma sombra azul
Que parece um céu em tardes
Onde a luz supõe sorrir
E a voz da explosão
Que é o carinho de rir
Vendo seu rosto em vão.


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