Que seja ao barro o colorido e enorme sonho que faz-se só trabalho
E neste embalo seja o grito um furor que cobre o espaço
Enquanto procuro uma certeza
Que não me cale o ritmo simples da rua aberta.
E meus calados movimentos rápidos reforçam-se em dor
Esta agonia então me toma como que à terra
E me conduz no medo tão selvagem que redunda em corações
Enquanto eu rio
Sonho com ventos e peço a Deus a luz da bela.
Se me farto deste mundo qual o retrato da pele nas ruazinhas?
Se a vida é festa como o sol transforma o mundo em chão e reduz tudo ao dia?
Se o que avisto é a ilusão da pele enquanto sussurra imensidões
Seremos infindos como se a dor que amarro construisse do trabalho
Um novo barro.
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