Sabores e lojas
Nuvens, mañanas
Estrelas de barro, sóis
Perdem-se nos azuis que conduzem cinzas
Pintados na longa vontade da espera
Enquanto se vêem as tantas surpresas
Verdades, besteiras.
Em parcos embrulhos rosas escondem-se beijos e sinas
E o sonho desenha sóis que trago à mão
Na ânsia de ver o mundo em cantos
Pintado com afã dos deuses que deduzem céus a cada manhã.
E em casa procuro os prantos que vão clementes me fazer andar
Aprendo com a cor da terra
E à terra me ponho nú como se somente terra fosse o que há
Nas sombras desta memória de elucidar.
Assim me protejo no súbito objeto
Enquanto desabo no tom tão exato
Que faz um mundo rir
Enquanto das cores traço projetos que não fazem mal
Esperando o som semente me fazer igual.
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