Se eu fosse de saber
Saberia ver
Rosto de luz entre os sins
Pelo motivo de ver todo um querer
Entre dedos e jasmins.
Sussurro inventos de Rio
Corpos sampam-se em Brasis
E carece de dizer
Que parece haver um sentimento febril
E meu rosto quer deslindar
O rosto de outro lugar
Só por desejar querer
Querer merecer mais um sorriso, um brilho
Misturam-se as cores do mar
Rimam um verbo de amar
Sei que parece pouco
Ou é um sentido louco de seduzir vento com o olhar.
Se eu fosse de multidão
Seria canção reinaugurada com fé
Pra escrever um denguinho
Um verso, um ninho
Reinventar a TV
Haja desejo de ir
Haja motivo pra rir
Enquanto um samba canção
Parece banal e não sussurra invenção
E nem remete à ilusão de paixão banal
Requentando corações
E há tanto pra pintar
Com versos de enamorar
Tantos presentes e soltos
Beijos lançados com gosto de tempo
Versos de encantar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário