É tarde as ruas estão cheias
As cores do Rio se tornam certeza
É outrora
É amanhã
É dia de descobrir linhas entre dedos, mesas
E me espalho no sabor sentido
No desígnio crente do verbo amor
Me agonio com o tempo presente
Me rio descrente
Me lanço calor.
E sou homem de costas nuas
Dedilho milímetros de luas, cabeças
Coroas me tomam as mãos nuas
Américas frias me gelam agruras
Nem reparo o pensar não aflito
Em quem já se sente ser toda amor
E já rindo de como fui besteira
Me visto correndo
E sou mais menino.
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