Minha arte é meu riso, meu modo de face
Meu próprio luar
Minha alma, meu reino, meus dedos rasgados nos tontos espasmos de minha aflição
É a espera, é o temor, é a coragem, é no peito aquele soar do que precisa ser feito
É a fome que me espalha nas ruas e serras, nos mares, nos ventos
É a própria ação.
É a força que move meu mundo
Eu, moleque, encantado e doído com o que se move à minha frente
Esperando um espaço prum grito canção
E nas asas de um verso,de um canto, de um riso, me torno pessoa
E em pleno mundo
Me torno a súbita vulnerável força de ser coração.
É quase a erupção atroz dos mundos e penas
Por palavras e asas que me transformam em apenas humano.
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