Já fiz poesia, cronica política, falei de futebol. Declarei publicamente um amor arrasador de tomar corpo, mente, espírito, olhar.Amor que desconcentra e amplia, que fortalece, reforça, instiga, aplaca, incendeia.
Já disse pessoalmente, já disse a outros. Já me entreguei, joguei a chave fora.
Desisto! Já disse, desisto!
Não há como negar a explosão de uma surpresa, que ataca todos os flancos da súbita segurança quadrada dos medos, não há como negar peito e coração sendo tomados por dupla força de admiração, de conhecimento, de entrega, paixão, fundamentação.
Não há como negar que o chão se torna outro, o vento, o ano, o dia, a vida. Não há como negar algo que aponta pra continuidade de crescimento, aprendizado, riso, musica, poesia, arte, sol, mar, emancipação, liberdade, revolução.
Não há como ocultar o outro, o que torna-me leve, suave.
Sim, me entrego, eu me entrego!
Amar Luciana me ressuscitou o poeta, suavizou o texto histórico, tornou outra a dinâmica do texto de futebol. Amar luciana me devolveu o amor ao dia, ao nascer do dia, ao crescer do sol, ao escrever, ao ler, ao ter fé, ao esperar.
Sim, sou piegas, julguem o pieguismo, julguem, peguem seus archotes, não importa!
Eu amo Luciana.
Não há como esconder, fingir, ocultar, eu amo.
Amo e incendeio-me de amor, e sou entendido, conhecido, amado, respeitado e tornado melhor.
Não há como esconder, e nem seria preciso.
Amar Luciana é o fogo que arde sem se ver, parafraseando Camões, é dar-me, é servir, é ser suporte e ser suportado, é pedir pra proteger e é ser protegido, é ser ensinado e ensinar, é querer ser dela, é pedir pra que seja minha e saber ter, ser, sem dominar e deixar-se não ter.
É impossível amar e saber dizer, não sei dizer, só sei que amo.
Amo tanto que não cabe em mim.
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