À morte a sorte sem os vãos sorrisos
E sabores de ruas sem gritas
Pernas batidas, formadas na sede
Do jorrar ligeiro dos bons dias
Vis manhãs
Canções perdidas
Atlântida imberbe
Madureira revivida
Sonhos pesados que nos dão bom dia.
E nessa linha do pão do convívio
Como o céu nas pedras do moinho
Rasgo as magias na forma que a sede dá em mim segredos, melodias
Como o chão, o pão, pernas, vaginas
Seios feitos meu corpo em vida
Calo-me intenso, ardo em melancolia.
Quase qual mar me afogo nos dias
Em que mendigo o fel, o amor, a ferida
De corpo, veio, de luz e canção
De tua aparição em minha mente, no chão
Que louvo, sagro em minha vã poesia
Que exagero no incêndio da lida
Ao esperar-te num afã de alegria.
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