Forma de olhar sem olhos
Ser um múltiplo de rir
Brincar de invenção
Voar pelos pés
Bobagens feitas pra desconfundir
Sentar e rir ao chão.
Flor de ver-se alguém
No chão do seu sorriso
Inundado de canção.
Espero o estrelar dos ventos
Pra fingir não querer ir
Estrada afora
No tom de ver ao sol alguém
Na batida do tempo
Inquirindo com um sorrir
Este entregar.
Espero o som do vento
E às estrelas entrego o chão
Zarpo pra ver-te ser um meu gostar
O rir das madrugadas
Espera boa de sentir e de ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário