Meus dedos pedem saudade
Dedilham coisas de ser
Talvez precisados mundos de pele e querer
Talvez um mundo inteiro de ler o mistério de tanto saber.
Meus rumos pedem certezas
E o tão desdizer de silêncios e encantos
Formas de dizer
Que não domino, calado, assim restaurado por precisar ser.
E o espaço das noites, das lidas
Dos dias que a vida nos obriga a ter
Dão razão à saudade
Dão razão à cidade que preciso ser.
E ao encanto da beleza
Dedico meu ser
Enquanto escrevo minhas vidas, suores e ver
E até a poesia de tanto te querer
Enquanto construo as tardes
Olho com saudade
Querendo te ver.
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