Me fiz a dor de ir
Me fiz o debandar no intento que a mente
A tanto construir se fez num desandar do amor que arfava inconsequente
Por sobre o iludir dos úmidos ventos que trazem vozes de um outro eu
Mas o dolo todo do intento
Faz-se verso em cor, faz-se nascer.
Me fiz um remorrer
Me fiz um desistir
Um medo presente em todo perseguir do ser e do crescer
Deste viver em fogo, ardor crescente
Até o sol nascer e a dor das incertezas vestir-se desta paz que o beijo teu
Dá-me a nascer palavra
Ato de querer
Estrela reluzente a dar-me o fardo amado de ser teu.
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