Há dor, ardor, amor
Incêndio não marca mais data
Há dores e paixões, rasgos, canções e pegadas
E ardo em teu nome
Meu nome te arde palavras.
Resgato o sobrenome dos fins das almas lavadas
Me dano nos presépios
Malho judas
E no jogo perco a alma.
Há flor, há cor, horror
Feito de sins e de presentes
De nãos e de desnomes
De ausências que se pressentem.
E enfim me vejo em peso neste sabor sem endereço
Entregue ao desafio de saber-me ser começo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário