Luso,digo que sou
Sou como negro na alma e espírito e coroa
Mouro pelo nome
Luso pela veste, pelo corte, pela corte.
Luso sim, sem senhor
Luso, pois não!
Com cravos à lapela
E espreitando qual Francisco a aguda empunhadura à proa
Nego-me à sentença bruta
E adoto flores qual armas
Qual formas.
Luso, porque não?
Luso pois de lá nasci
Luso pois daqui cresci negro e mouro
E Luso
Pelo coração
Que em cancão estouro.
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