Me gusta a lua e a distância que terra dá a barca
Sou um sonho, um sopro de cânfora
Em sinos, em farpas, em flechas dedico-me alma
Pelas coisas, pelas danças.
O som das surpresas é atroz
A dança da calma é lua, é negra
A voz da oferta é talvez nem dizer
Em mim a festa da besta é ressaber
E sou enfim um abandonado ardor
Um solitário e fértil reconstrurir
Um sabor
Um rio, um Rio que fez-me ator
Um som, um são sentido, um não.
Meu corpo me fez o norte da minha própria sorte
Minha alma dança e bamboleia
Me sangro nos dias, nas nuvens, nas músicas, nas aleias e perguntas farpadas
Sou forte
Em vão destino o tempo pra meus espaços
Despisto com sobras em letras e hóstias
Costumo até me matar
Se morro renasço na Terça pra descansar
E vou assim entre rumos, espadas e amor
E vou-me em mim descobrindo destino cantor
E canto em mim um segredo
Um Logun, Um sonho.
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