Lhes doo como canção e como sonhos fortes
Deduzo pessoas, crio destinos, claves, cores
Espalho o som dos urros e segredo aos vulcões a febre que me consome
E deixo o sabor das pelas serem-me asa, casas, alvas mil pessoas
Aspas colorem o antes
E dão-me o sabor de mar, o ser das coisas
Me fazem sal.
Não são só seus os mundos
Esses mundos gentes de vultos, telefones
De fomes e renomes, de meninos, de mil homens
Escritos em pernas e palcos
Entre espadas e astros
Como feras soltas às feras
Não só eras as janelas
Existem anos calados
Que escutam só vozes.
Não só nós os mundos
Existem mundos? pra que?
Tantas soltas formas de outros nomes
Destinam seus soldados, seus arautos
E somos tão opostos
E nisso aposto, me posto
Tentando ser
A cem.
Entre suas gestas, seus atos
Entre suas cores, seus passos
Tuas belas flores, velhas, borboletas na janela
Escrevo versos pintados de um sol de sabores.
Não são apenas mundos
Existem trilhos
E o ver das mil magias, alegrias, encalços
E o amor nos vem dizer
Pergunta "quem?"
Nos tem, nos sabe
Nos vê como um pedaço.
E entre esperas e asfaltos
Durezas, cantos contralto
Tantas velas, barcos, trelas
Borboletas nas janelas colorem meus tão áridos
E Falsos
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