quarta-feira, agosto 23, 2006

Da magia que pude criar

Me perdoa se hoje mau cantor
Desejar-te ver
Na calma fé
De quem notou
Que a certeza de toda calma é o improviso
É a falta do nascer-se sol.

Nota a folha dasteas árvores sem dor
A parir nascer
Onda mulher
Costura de cor
Da beleza com a viagem do destino
Pelas aspas de uma nova canção.

Perdoa a falta do equilíbrio do ardor
Que até pra ver
O sol a nascer da poesia
Perde a calmapela incerteza vazia
De outro dia
A não criar-te som.

Nota a alma e receba o verso, a flor
Que esforça-se pra ver-te novo sol
E deixar-te a pequena letra viva
Da magia
Que pude criar.

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