domingo, agosto 06, 2006

Irmã Sol

Fala-se Afã
O querer mais demais
Saber da toda estranha e futura
Ação que vai
Construir o incêndio da palavra
Afinal o que resta da loucura
Resiste em própria voz.

E canta o sal
Substituindo o ser
Pelo ardor que demonstra a fúria de ser
E sangrar
Talvez construa almas
Armas nobres de saber o pús
E a vez que vai ser o tempo
A não ser que a paz de outro vento
Nos arroube o destino
Sem fim
Destas horas
Onde vento.

Sabe que o chão
Resiste a não saber
Que a invenção do ser feliz
É o ser
E ser dói
Bem mais que vãs palavras
Mas a esperança é o ser
Assim sol.

Como ir em paz, ant eo tempo?
Como ir maior que este vento
E sentir-me vivo
No liz
Destas tantas cores e inventos.

Não sou mais só
E nem quero calar
Quero felicidades raras pra todos que eu amar
E assim perdido em palavras
Te invento o calmo doce ser
Irmã Sol.

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