quinta-feira, agosto 10, 2006

Menino

Canta a oferenda
Que hoje me deu o dia
Como se os olhos meninos sem voz
Notassem em todo herói
O peito poeta
A luz de nós.

Canta e surpreenda
Saltam nos olhos as tiras
As lendas e os jovens combatentes
Que sós
Venciam monstros e avós
Que queriam nos fazer dormir
Não mais sós.

Tantas justiças cansei de fazer
Brigando com um ET
Quantos maldosos vilões sem manhãs
Lancei a queimar ao sol.


Correndo veloz, pelos ares
Voando em astronaves
Tão forte
Maior que todo o sol.

Quase um herói das tardes
A ser hoje um sonho presente
Recriando em versos
Todo um filme que soube fazer
Com o sabor de te olhar
Me tornando menino outra vez.

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