Perdoe-me a rir em pleno novo mar
Daqui de cima o vento a disfarçar
Pleno de estrelas baila-me à distancia
Do olhar
De um sonho que me deixa a vida
E a arrasta
Tentando em si mesmo o todo inventar.
Sonho desses só vi nos becos de Shangrilá
Rabisquei rimas mesmo, sempre lá
Entre belezas e sorrisos ocos de vagar
Entre ventos de cores quase lindas
Pelas Áfricas
Rebusquei medos e nasci de novo a notar
A alma
A cena
A palavra intensa
Que cala o vento.
Palavra que encena
Da alma a pena
Que desenha intentos.
Vago entre rios, entre o mar
E o mar recria meu novo inventar
Faz já comigo a dança
Que das ondas traz o olhar
Que do vento ator retira as finas
Mil camadas.
Porque dizer sem som o tom do se calar?
Se à alma, as cenas
A beleza intensa desarma, qual vento?
Sou alma tão plena
Pequena, intensa
Expansão
Do intento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário