sexta-feira, agosto 11, 2006

Oneiros

Saiba nascer sob o sonho
Hoje nasci com você
Pelas estradas de Oneiros
Na alma
Algo que o sonho faz crer
Como se tudo fosse verde
E existisse na canção
Algo sem tempo, Unicórnios, horas
Bruxas que calam-se em vão
Pros inteiros sons da mão
Ao tocar o jasmin.

Do vento roubei palavras
Que transbordavam magia
Fiz sabor de caqui.

E pelos sons, palavras, fiz as malas
E soube fazer nexo de realidades
Calando o pouco plano nos mistérios
Rezando a incerteza das tardes
E sonhando por mil mundos
Recuperando azuis fundos
Rebusquei meus sóis
Te trouxe a voz
Perfeita das sereias
Cantando domingueiras que falam só de nós.

Já sem razão fui dito e proferido
Pelos enigmas de novos futuros
Nasci deste novo sonho entre os versos
E a candura dos alquimistas dos velhos mundos
Saindo amor da voz, pelo lugar, pela tua voz
E pelo inclemente vão sabor
Que tece o enluar, o iluminar
Pelo rebento do calor
De cada novo amor.

Então pois saiba, nasça do sonho
Cale-se à estrada
E veja o sal que brota ardor
Assim destas palavras que são nada
Além do encantar do sonho que sou.

Nenhum comentário: