segunda-feira, agosto 14, 2006

Em Versos

No desejo de ser rei
Perde-se por aflição
As espada que já trouxe voa hoje
Pelos ócios
De estradas onde planos
Perdem o meio de saberem-se enganos.


Afinal do mundo
A estrela jaz entre os olhos falantes
E a terna vez onde sorrisos infantes
São aquele bom encanto
Que talvez nos torne livres
De todo o pranto.

Eu ando aqui espremido ante o medo
E a deliciosa cor de novo enredo
Talvez possa dizer banalidades demais
Ou horas que entrelaçam esperanças e semanas.

Mas vá lá
Tudo está bem
E hoje acordei e vi
O enriquecer dos instantes
Com a luz do sol a me sorrir
Espalhado no mar
Que não faz dias
Eu espero toda a vida
A construção dos dias
Que não mais andam par a par.

Ontem sorri
Sabendo viver
E de repente fui confuso
Sabe, meu jeito é meio explosão
Quase não me sei quando meu medo
Me faz inteiro a intevenção dos ventos
Não sei nem mesmo perceber
Como se dá este mundo
E eu, calo, inteiro
Todo o medo de me lanço ao florir.

E estás alí
Terna traduzindo espelhos
Somando versos com sorrisos gregos
Eu não mais empalideço a ver
Que há tempo, há demais
Basta das horas calmas
Saborear sem dramas
O que vai e o que vem
Pelas correntezas do devir
Renascer toda noite
Sentir, voar, gostar, sorrir
O meu canto é dalma explosão viva
Não sei bem muito da vida
Mas quero sim
Doar-me em verso pra teu bem.

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